sábado, 29 de outubro de 2011

Colocação pronominal - 9º Ano

Exercício


Julgue C (certo) ou E (errado) os itens abaixo:
1. (   ) O presente é a bigorna onde se forja o futuro.
2. (   ) Nossa vocação molda-se às necessidades.
3. (   ) Se não fosse a chuva, acompanhar-te-ia.
4. (   ) Macacos me mordam!
5. (   ) Caro amigo, muito lhe agradeço o favor…
6. (   ) Ninguém socorreu-nos naqueles momentos difíceis.
7. (   ) As informações que se obtiveram, chocavam-se entre si.
8. (   ) Quem te falou a respeito do caso?
9. (   ) Não foi trabalhar porque machucara- se na véspera.
10. (   ) Não só me trouxe o livro, mas também me deu presente.
11. (   ) Ele chegou e perguntou-me pelo filho.
12. (   ) Em se tratando de esporte, prefere futebol.
13. (   ) Vamos, amigos, cheguem-se aos bons.
14. (   ) O torneio iniciar-se-á no próximo Domingo.
15. (   ) Amanhã dizer-te-ei todas as novidades.
16. (   ) Os alunos nos surpreendem com suas tiradas espirituosas.
17. (   ) Os amigos chegaram e me esperam lá fora.
18. (   ) O torneio iniciará-se no próximo domingo.
19. (   ) oferecida-lhes as explicações, saíram felizes.
20. (   ) Convido-te a fazeres-lhes, essa gentileza.
21. (   ) Para não falar- lhe, resolveu sair cedo.
22. (   ) É possível que o leitor nos não creia.
23. (   ) A turma quer-lhe, fazer uma surpresa.
24. (   ) A turma havia convidado-o para sair.
25. (   ) Ninguém podia ajudar-nos naquela hora.
26. (   ) Algumas haviam-nos contado a verdade.
27. (   ) Todos se estão entendendo bem.
28. (   ) As meninas não tinham nos convidado para sair.

29) Assinale a frase com erro de colocação pronominal:
a) Tudo se acaba com a morte, menos a saudade.
b) Com muito prazer, se soubesse, explicaria-lhe tudo.
c) João tem-se interessado por suas novas atividades.
d) Ele estava preparando-se para o vestibular de Direito.

30) Assinale a frase com erro de colocação pronominal:
a) Tudo me era completamente indiferente.
b) Ela não me deixou concluir a frase.
c) Este casamento não deve realizar-se.
d) Ninguém havia lembrado-me de fazer as reservas.

31. (    )  Quando  se estudaram minuciosamente as propostas, descobriram- se todas as falhas.
32. (    )  Segundo informaram- me na seção, já se encontram prontos os contracheques desta mês.
33. (    )  Os papéis que remeteram-me  estão em ordem, ainda hoje devolvê-los-ei como havia prometido-lhes.
34. (    )  Os professores haviam-nos instruído para as provas.
35. (    )  Nada chegava a impressioná-la em sua passividade.
36. (    )  Que Deus te acompanhe por toda a vida.
37. (    )  Quando lhes entregariam as provas, era um mistério que não lhes era possível desvendar.
38. (    )  A respeito daquelas fraudes, os auditores já haviam prevenido-os há muito tempo.
39. (    )  Os amigos entreolharam- se emocionados, mas não lhes deram mais nenhuma informação.
40. (    )  Aquele foi o livro que lhe eu dei como prova de admiração.
41. (    )  Admirou-me a despesa porque não havias-me dito que o presente iria custar-te tão caro.
42. (    )  Ainda não me havias falado essas injúrias.
43. (    )  Já de pé, banhando-me, ouço-lhe os passos no corredor.
44. (    )  Dir-se-ia que todos preferem-lhe ocultar os fatos.
45. (    )  Os alunos não têm preocupado-se com as provas.
46. (    )  Peça a dar- se- lhe- à o perdão.
47. (    )  Causava-me admiração ver aqueles jovens dedicando-se aos estudos, enquanto outros não se esforçavam nem um pouco.
48. (    )  Nada se faria, se ficassem de braços cruzados.
49. (    )  No caso de não cumprirem o horário das aulas, romperão-se as cláusulas contratuais.
50. (    )  Assim que sentiu-se prejudicado, reclamou seus direitos.
GABARITO
1. C
2. C
3. C
4. C
5. C
6. E
7. C
8. C
9. E
10. C
11. C
12. C
13. C
14. C
15. E
16. C
17. C
18. E
19. E
20. E
21. C
22. C
23. C
24. E
25. C
26. E
27. E
28. E
29. B
30. D
31. C
32. E
33. E
34. C
35. C
36. C
37. C
38. E
39. C
40. C
41. E
42. C
43. C
44. E
45. C
46. E
47. C
48. C
49. E
50. E


Fonte: http://portuguesemfoco.com/pf/50-exercicios-para-testar-seus-conhecimentos-acerca-de-colocacao-pronominal

Numeral - 6º Ano

Barroco - 9º Ano





Saiba mais!


O tempo barroco denomina genericamente todas as manifestações artísticas dos anos 1600 e início dos anos 1700. Além da literatura, estende-se à música, pintura, escultura e arquitetura da época.
Mesmo considerando o Barroco o primeiro estilo de época da literatura brasileira e Gregório de Matos o primeiro poeta efetivamente brasileiro, com sentimento nativista manifesto, na realidade ainda não se pode isolar a Colônia da Metrópole. Ou, como afirma Alfredo Bosi: "No Brasil houve ecos do Barroco europeu durante os séculos XVII e XVIII: Gregório de Matos, Botelho de Oliveira, Frei Itaparica e as primeiras academias repetiram motivos e formas do barroquismo ibérico e italiano". Além disso, os dois principais autores - Pe. Antônio Vieira e Gregório de Matos - tiveram suas vidas divididas entre Portugal e Brasil. Por essas razões, neste capítulo não separaremos as manifestações barrocas de Portugal e do Brasil.
Em Portugal, o Barroco ou Seiscentismo tem seu início em 1580 com a unificação da Península Ibérica, o que acarretará um forte domínio espanhol em todas as atividades, daí o nome Escola Espanhola, também dado ao Barroco lusitano. O Seiscentismo se estenderá até 1756, com a fundação da Arcádia Lusitana, já em pleno governo do Marquês de Pombal, aberto aos novos ares da ideologia liberal burguesa iluminista, que caracterizará a segunda metade do século XVIII.
No Brasil, o Barroco tem seu marco inicial em 1601 com a publicação do poema épico Prosopopéia, de Bento Teixeira, que introduz definitivamente o modelo da poesia camoniana em nossa literatura. Estende-se por todo o século XVII e início do século XVIII. O final do Barroco brasileiro só se concretizou em 1768, com a fundação da Arcádia Ultramarina e com a publicação do livro Obras, de Cláudio Manuel da Costa. No entanto, já a partir de 1724, com a fundação da Academia Brasílica dos Esquecidos, o movimento academicista ganhava corpo, assinalando a decadência dos valores defendidos pelo Barroso e a ascensão do movimento árcade.

Momento histórico

Se o início do século XVI, notadamente seus primeiros 25 anos, pode ser considerado o período áureo de Portugal, não é menos verdade que os 25 últimos anos desse mesmo século podem ser considerados o período mais negro de sua história.
O comércio e a expansão do império ultramarino levaram Portugal a conhecer uma grandeza aparente. Ao mesmo tempo que Lisboa era considerada a capital mundial da pimenta, a agricultura lusa era abandonada. As colônias, principalmente o Brasil, não deram a Portugal riquezas imediatas; com a decadência do comércio das especiarias orientais observa-se o declínio da economia portuguesa. Paralelamente, Portugal vive uma crise dinástica: em 1578, levando adiante o sonho megalomaníaco de transformar Portugal novamente num grande império, D. Sebastião desaparece em Alcácer-Quibir, na África; dois anos depois, Filipe II da Espanha consolida a unificação da Península Ibérica - tal situação permaneceria até 1640, quando ocorre a Restauração (Portugal recupera sua autonomia).
A perda da autonomia e o desaparecimento de D. Sebastião originam em Portugal o mito do Sebastianismo (crença segundo a qual D. Sebastião voltaria e transformaria Portugal no Quinto Império). O mais ilustre sebastianista foi sem dúvida o Pe. Antônio Vieira, que aproveitou a crença surgida nas "trovas" de um sapateiro chamado Gonçalo Anes Bandarra.
A unificação da Península veio favorecer a luta conduzida pela Companhia de Jesus em nome da Contra-Reforma: o ensino passa a ser quase um monopólio dos jesuítas e a censura eclesiástica torna-se um obstáculo a qualquer avanço no campo científico-cultural. Enquanto a Europa conhecia um período de efervescência no campo científico, com as pesquisas e descobertas de Francis Bacon, Galileu, Kepler e Newton, a Península Ibérica era um reduto da cultura medieval.
Com o Concílio de Trento (1545-1563), o Cristianismo se divide. De um lado os estados protestantes (seguidores de Lutero - introdutor da Reforma) que propagavam o "espírito científico", o racionalismo clássico, a liberdade de expressão e pensamento. De outro, os redutos católicos (a Contra-Reforma) que seguiam uma mentalidade mais estreita, marcada pela Inquisição (na verdade uma espécie de censura) e pelo teocentrismo medieval.
É nesse clima que se desenvolve a estética barroca, notadamente nos anos que se seguem ao domínio espanhol, já que a Espanha é o principal foco irradiador do novo estilo.
O quadro brasileiro se completa, no século XVII, com a presença cada vez mais forte dos comerciantes, com as transformações ocorridas no Nordeste em conseqüência das invasões holandesas e, finalmente, com o apogeu e a decadência da cana-de-açúcar.

Caratcterísticas

O estilo barroco nasceu da crise de valores renascentistas ocasionada pelas lutas religiosas e pela crise econômica vivida em consequência da falência do comércio com o Oriente. O homem do Seiscentismo vivia um estado de tensão e desequilíbrio, do qual tentou evadir-se pelo culto exagerado da forma, sobrecarregando a poesia de figuras, como a metáfora, a antítese, a hipérbole e a alegoria.
Todo o rebuscamento que aflora na arte barroca é reflexo do dilema, do conflito entre o terreno e o celestial, o homem e Deus (antropocentrismo e teocentrismo), o pecado e o perdão, a religiosidade medieval e o paganismo renascentista, o material e o espiritual, que tanto atormenta o homem do século XVII. A arte assume, assim, uma tendência sensualista, caracterizada pela busca do detalhe num exagerado rebuscamento formal.
Podemos notar dois estilos no barroco literário: o Cultismo e o Conceptismo.
  • Cultismo: é caracterizado pela linguagem rebuscada, culta, extravagante (hipérboles), descritiva; pela valorização do pormenor mediante jogos de palavras (ludismo verbal), com visível influência do poeta espanhol Luís de Gôngora; daí o estilo ser também conhecido por Gongorismo. No cultismo valoriza-se o "como dizer".
  • Conceptismo: é marcado pelo jogo de ideias, de conceitos, seguindo um raciocínio lógico, racionalista, que utiliza uma retórica aprimorada (arte de bem falar, ou escrever, com o propósito de convencer; oratória). Um dos principais cultores do Conceptismo foi o espanhol Quevedo, de onde deriva o termo Quevedismo. Valoriza-se, neste estilo, "o que dizer".
Na literatura, as características principais são:
  • Culto do contraste: o poeta barroco se sente dividido, confuso. A obra é marcada pelo dualismo: carne X espírito, vida X morte, luz X sombra, racional X místico. Por isso, o emprego de antíteses.
  • Pessimismo: devido a tensão (dualidade), o poeta barroco não tinha nenhuma perspectiva diante da vida.
  • Literatura moralista: a literatura tornou-se um importante instrumento para educar e para "pregar" por parte dos religiosos (padres). 


    Fonte:  http://www.olharliterario.hpg.ig.com.br/barroco.htm

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