segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Período composto por coordenação e período composto por subordinação


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O período é composto por coordenação quando tem orações sem dependência sintática. As orações coordenadas podem estar simplesmente unidas, isto é, colocadas uma ao lado da outra sem qualquer conectivo (conjunção), o que prova ainda mais a independência entre elas.

O que seria essa dependência sintática?

Na oração "Comprei dois cadernos", podemos dizer que há relação (dependência) sintática entre "cadernos" e "comprei", pois um complementa o outro; e um exige o outro. Imagine tal oração escrita com as palavras jogadas de qualquer jeito: "cadernos dois comprei"; ficaria sem sentido, pois estaríamos ignorando as funções exercidas pelos termos presentes na oração.

Essa relação poderá existir ou não entre orações.

Veja:

O professor concluiu a aula e o aluno não tirou a dúvida.
                         
Podemos observar que há, nesse período, duas orações (período composto), pois há dois verbos (concluir e tirar). Analisando a primeira oração, podemos concluir que a mesma tem independência sintática, ou seja, não desempenha o papel de nenhum dos termos da oração estudados no 7º ano:

1ª oração > O professor concluiu a aula.
2ª oração > O aluno não tirou a dúvida.

Fica claro que as duas são independentes, pois nenhuma exerce sobre a outra o papel de sujeito, predicado, adjunto adverbial, adjunto adnominal, vocativo, aposto, complemento nominal, complemento verbal, predicativo do sujeito ou de agente da passiva. Ao contrário, cada uma tem seus termos de modo que fiquem independentes.

    O professor concluiu a aula.

O professor: sujeito
O: adjunto adnominal
Concluiu: verbo transitivo direto
A aula: objeto direto
A: adjunto adnominal

    O aluno não tirou a dúvida.

O aluno: sujeito
O: adjunto adnominal
Não: adjunto adverbial
Tirou: verbo transitivo direto
A dúvida: objeto direto
A: adjunto adnominal

No período composto por subordinação, ao contrário, uma oração exerce o papel de um dos termos da oração:

    Ela deixou o escritório quando todos saíram.
                                      
Separando as orações que constituem o período composto acima, concluiremos que uma exerce o papel de adjunto adverbial com relação à outra.

Observe:

    Ela deixou o escritório.

Ela: sujeito
Deixou: verbo transitivo direto
O escritório: verbo transitivo direto
O: adjunto adnominal

    Quando todos saíram.

Percebemos claramente que essa oração está aí com a função de auxiliar a primeira (principal), pois desempenha o papel de adjunto adverbial de tempo do verbo deixar :

Quando ela deixou o escritório?
Resposta: quando todos saíram.

Assim, há uma ligação sintática entre as duas orações; temos, então, um período composto por subordinação.

Mais exemplos de período composto por subordinação:

    Nunca imaginei que eles chegariam de repente.
                         
Note que o verbo imaginar exige complemento, que será exatamente a segunda oração:

O que nunca imaginei?
Resposta: que eles chegariam de repente.

A segunda oração exerce, dessa forma, o papel  de complemento verbal do verbo contido na primeira oração.

    Ela é a aluna que estuda muito.
                 
A segunda oração (que estuda muito) está desempenhando o papel de adjunto adnominal com relação à primeira. Observe que no lugar de “que estuda muito” poderíamos colocar “estudiosa”, que determinaria o nome “aluna”; segundo os conceitos estudados em análise sintática, quem determina o nome é o adjunto adnominal.

Atenção!
Para entender perfeitamente a relação sintática entre orações, faz-se necessária a compreensão dos termos estudados em análise sintática.


Relembre um pouco:

Lembre: DÚVIDA ZERO, ALUNO NOTA 10!

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