terça-feira, 6 de agosto de 2013

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Dicas rápidas!






No Brasil, utilizamos a expressão “estar a fim de” com o significado de “estar com vontade de” ou “estar interessado em alguém”, são expressões que só devem ser utilizadas em textos coloquiais (linguagem informal) ou mesmo na fala informal.

Exemplos:

Estou a fim de ir ao teatro.
Fábio está a fim de Maria.

Você vai TIPITAR hoje?



O erro presente nessa manchete de jornal é bastante comum, as pessoas têm dúvidas: com r ou sem r a escrita do verbo?

Para sair da dúvida, use, no lugar do verbo, os termos TIPITA e TIPITAR. Caso a pronúncia fique estranha com o termo TIPITA, escreva o verbo com r; se o termo TIPITAR deixar a pronúncia estranha, prefira o verbo sem r. Vejamos.


Vou estuda cedo hoje.


Afinal, é estuda ou estudar?


Usando TIPITA, vamos conferir se é necessário ou não um r no final do verbo, neste caso:


Vou tipita cedo hoje.


Ficou estranha a pronúncia, TIPITAR deixaria a pronúncia mais adequada. Vejamos:


Vou tipitar cedo hoje.


Conclusão: neste caso, deve-se escrever o verbo com r, pois TIPITAR (que é escrito com r no final) deixa a pronúncia melhor; fica deste modo, então:


Vou estudar cedo hoje.

Fique ligado(a)!


A pronúncia combinando com TIPITAR: o verbo tem r no fim.
A pronúncia combinando com TIPITA: o verbo não tem r no fim. 

Mais um teste:

Vou reclama do horário da aula.

No lugar de "reclama", coloquemos TIPITAR:

Vou tipitar do horário da aula.

A pronúncia ficou razoável, devemos escrever "reclamar", neste caso; note que TIPITA deixaria a pronúncia estranha, como se faltasse algo:

Vou tipita do horário da aula.

P.S.:Os termos TIPITA e TIPITAR não têm significado algum, sequer fazem parte da nossa língua, simplesmente os utilizamos para esse fim.




sábado, 3 de agosto de 2013

Ambiguidade. Muita atenção!


Em outras postagens, já falamos sobre a AMBIGUIDADE(também conhecida como anfibologia); trata-se de um vício de linguagem por meio do qual, por falha, deixamos nossa comunicação com uma mensagem que causa confusão, deixa o leitor em dúvida entre dois sentidos. É, portanto, um problema que deve ser evitado/corrigido sempre.

Exemplo: O policial viu o menino triste.

Faltou clareza: quem estava triste? O policial ou o menino?

Nesta postagem, escolhemos, também, o caso específico da publicação de um site de TV, via Facebook(ver foto abaixo). Note que, pela forma como vêm organizados os termos da oração, fica uma dúvida: afinal, quem estava de cueca? O Gianecchini ou o amigo dele?

Observe! Grifamos na foto a parte que produz a confusão.




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