sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Verbos transitivos e intransitivos

A perfeita comunicação consegue expressar, de forma clara, as ideias contidas nas informações. Nesse caso, é importante lembrar que devemos manter um domínio sobre as palavras que utilizamos, pois nem sempre uma palavra sozinha (ou termo) consegue transmitir  uma  ideia, ela precisa, então, dos demais termos contidos na frase.
Veja: 

  I.  Tenho necessidade de ajuda.
 II. Completei a minha coleção.


Observe na frase I que “de ajuda” auxilia “necessidade”, de modo que a comunicação fique bem clara. Se não houvesse o termo “de ajuda”, poderíamos imaginar muitas outras informações, como, por exemplo, tenho necessidade de atenção, de silêncio, de amizade...
Na frase II, “completei” é auxiliado por “a minha coleção”, mas poderia ser: completei 15 anos, completei os pontos exigidos...

Sabendo disso, veja atentamente a seguinte ilustração; note que utilizamos uma imagem que tenta reproduzir as ruas de uma cidade, onde nos movemos em busca de algo de que precisamos:













Observe que os verbos “comprei” e “conheço” necessitam de complemento; ficaria muito estranho dizer a alguém: “eu comprei” ou “eu conheço” sem falar o que comprei ou o que (ou quem) conheço, facilmente não seríamos compreendidos. Isso ocorre devido à necessidade que alguns verbos e nomes têm de um complemento.

Chamamos de transitivos os verbos que têm essa necessidade; observe, no gráfico acima, que os verbos que fazem as  setas  transitarem em busca de complemento são exatamente os verbos transitivos. Já o verbo “chorei”, no caso aplicado, não tem essa necessidade, ele é intransitivo.  No entanto, verbos tipicamente intransitivos poderão tornar-se transitivos em certas situações. Deve-se sempre analisar a construção do texto:

  • Chorei lágrimas amargas.

Agora, sabendo o significado de verbo transitivo e de verbo intransitivo, veremos que o verbo transitivo (aquele que transita) pode ser direto ou indireto. Observe bem:

                    
        





Observamos que "amar" foi ligado diretamente ao termo "Fortaleza", o que não acontece com "morar" e "precisar", pois no caminho precisam de uma preposição para estabelecer uma comunicação clara e eficiente:

Moro em Fortaleza.
Preciso de ajuda. 

Não teriam sentido "Moro Fortaleza" e "Preciso ajuda". Dessa forma, esses verbos transitivos que precisam de preposição são chamados de transitivos indiretos (não vão direto ao complemento), enquanto os que fazem uma ligação direta são chamados de transitivos diretos.
Também é possível encontrar verbos que precisam de dois complementos: um ligado diretamente e outro ligado indiretamente:

Entreguei os documentos a todos.

Quem entrega entrega algo a alguém. Note que poderíamos dizer "entreguei os documentos" ou "entreguei a ele", dependendo da ocasião; "os documentos" e "a todos" complementam o verbo. "Entregar", então, é um verbo transitivo direto e indireto ao mesmo tempo: há um complemento sem preposição (os documentos) e um com preposição (a todos). Vale lembrar que esses verbos com dois complementos também são conhecidos como verbos bitransitivos.

Observe os verbos nos anúncios abaixo, verifique se os mesmos são transitivos ou intransitivos. Por que eles estão destacados (escritos em tamanho maior)?





Os leitores de tais anúncios são atraídos pelo verbo em destaque (ganhe), que é transitivo. Com a necessidade de completar o sentido do verbo, acabam lendo todo o texto. Com esses exemplos, percebemos que a comunicação que nos cerca segue uma lógica, nada é à toa.

Nas orações seguintes, verifique se os verbos são transitivos ou intransitivos:
Respostas logo a seguir.
 
1. O meu avô lê o jornal todos os dias.
2. A Dulce telefonou aos amigos de Nova Iorque.
3. O Rui ofereceu um relógio à namorada pelo Natal.
4. A minha avó adoeceu subitamente.
5. O Alexandre mentiu à professora de Inglês.
6. A Inês pediu uma explicação ao Bruno.
7. O Miguel desmaiou.
8. A Mariana arrumou o quarto ao irmão.
9. A Ana e a Susana praticam equitação.
10. Os meus pais compraram uma bicicleta à minha irmã.
11. A Sónia emprestou a régua ao Ricardo.
12. O meu tio Armando conhece várias línguas estrangeiras.
13. O programa de recuperação da empresa fracassou.
14. O Francisco enganou os amigos.
15. O Pedro e a Marisa conversaram durante toda a tarde.
16. A Olga escreveu ao namorado.
17. A minha turma visitou o Mosteiro de Alcobaça.


CONFIRA AS RESPOSTAS:

Considere VT: VERBO TRANSITIVO e VI: VERBO INTRANSITIVO



1- VT
2- VT
3- VT
4- VI
5- VT
6- VT
7- VI
8- VT
9- VT
10- VT
11- VT
12- VT
13- VI
14- VT
15- VI
16- VT
17- VT

Observe, entre os transitivos, os diretos e os indiretos. 

Lembre-se de tirar dúvidas com o professor.

DÚVIDA ZERO, ALUNO NOTA 10!

 

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

"Clichês" em Redação


Os "clichês" são formas de escrever/comunicar que já são/foram muito utilizadas e que acabam deixando o texto/comunicação com “cara” de muito comum, repetitivo. Lembre-se de que seu texto deve revelar a capacidade que você tem de produzir, jamais de repetir fórmulas prontas e manjadas. Evite os "clichês", portanto. 

Abaixo, seguem alguns exemplos retirados de lingua-agem.blogspot.com:

- Abrir com chave de ouro;
- Antes de mais nada;
- Aparar as arestas;
- A todo vapor;
- Caixinha de surpresas;
- Calorosos aplausos;
- Corações e mentes;
- Do Oiapoque ao Chuí;
- Em nível de;
- Erro gritante;
- Importância vital;
- Inserido no contexto;
- Joia da coroa;
- Uma luz no fim do túnel;
- No fundo do poço;
- Os quatro cantos do mundo;
- Pergunta que não quer calar;
- Preencher uma lacuna;
- Rota de colisão;
- Usina de ideias;
- Nós, brasileiros;
- Nós, seres humanos
- Vitória esmagadora;
- Começar com o pé direito;
- Agradar a gregos e troianos;


"CLICHÊS" GERALMENTE USADOS PARA INICIAR  O TEXTO:
- Desde os primórdios da humanidade...;
- Nos dias atuais...;
- Nos dias de hoje...;
- Atualmente...;
- Indubitavelmente...;
- Para começar...;

- Na minha opinião;
- No meu ponto de vista;

"CLICHÊS" GERALMENTE USADOS  NA CONCLUSÃO DE TEXTOS:
- Conclui-se que...;
- Concluindo...;
- Com base nos fatos mencionados, conclui-se que...;
- Para concluir...;

O "clichê" também pode se apresentar na forma não-verbal, seja no cinema, na fotografia, na novela de televisão, na música... Lembre-se: "clichê" é tudo aquilo que é manjado, gasto pelo uso, "coisa pronta".


Veja como fazer uma excelente redação (texto dissertativo-argumentativo):


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

CINEBLOG - Assista!




Em cartaz, Céu de Iracema, que revela a descoberta do primeiro amor durante uma disputa de pipas, tendo o céu de Iracema (Praia de Iracema) como testemunha. É uma produção de grandes nomes do nosso querido Ceará.

É importante destacar a diferença entre as paisagens mostradas, o lado rico e o lado pobre da cidade de Fortaleza convivendo lado a lado, revelando a desigualdade social existente. 

Clique no link abaixo e assista! 

Provas de Português do Colégio Militar de Fortaleza - Nível 6º Ano

Clique no link abaixo e acesse a prova 2005-2006:


Clique no link abaixo e acesse a prova 2006-2007:


Clique no link abaixo e acesse a prova 2010-2011:

Período composto por coordenação e período composto por subordinação


Atencão!
Anote suas dúvidas e leve à sala de aula, assim garantirá um melhor aprendizado.

O período é composto por coordenação quando tem orações sem dependência sintática. As orações coordenadas podem estar simplesmente unidas, isto é, colocadas uma ao lado da outra sem qualquer conectivo (conjunção), o que prova ainda mais a independência entre elas.

O que seria essa dependência sintática?

Na oração "Comprei dois cadernos", podemos dizer que há relação (dependência) sintática entre "cadernos" e "comprei", pois um complementa o outro; e um exige o outro. Imagine tal oração escrita com as palavras jogadas de qualquer jeito: "cadernos dois comprei"; ficaria sem sentido, pois estaríamos ignorando as funções exercidas pelos termos presentes na oração.

Essa relação poderá existir ou não entre orações.

Veja:

O professor concluiu a aula e o aluno não tirou a dúvida.
                         
Podemos observar que há, nesse período, duas orações (período composto), pois há dois verbos (concluir e tirar). Analisando a primeira oração, podemos concluir que a mesma tem independência sintática, ou seja, não desempenha o papel de nenhum dos termos da oração estudados no 7º ano:

1ª oração > O professor concluiu a aula.
2ª oração > O aluno não tirou a dúvida.

Fica claro que as duas são independentes, pois nenhuma exerce sobre a outra o papel de sujeito, predicado, adjunto adverbial, adjunto adnominal, vocativo, aposto, complemento nominal, complemento verbal, predicativo do sujeito ou de agente da passiva. Ao contrário, cada uma tem seus termos de modo que fiquem independentes.

    O professor concluiu a aula.

O professor: sujeito
O: adjunto adnominal
Concluiu: verbo transitivo direto
A aula: objeto direto
A: adjunto adnominal

    O aluno não tirou a dúvida.

O aluno: sujeito
O: adjunto adnominal
Não: adjunto adverbial
Tirou: verbo transitivo direto
A dúvida: objeto direto
A: adjunto adnominal

No período composto por subordinação, ao contrário, uma oração exerce o papel de um dos termos da oração:

    Ela deixou o escritório quando todos saíram.
                                      
Separando as orações que constituem o período composto acima, concluiremos que uma exerce o papel de adjunto adverbial com relação à outra.

Observe:

    Ela deixou o escritório.

Ela: sujeito
Deixou: verbo transitivo direto
O escritório: verbo transitivo direto
O: adjunto adnominal

    Quando todos saíram.

Percebemos claramente que essa oração está aí com a função de auxiliar a primeira (principal), pois desempenha o papel de adjunto adverbial de tempo do verbo deixar :

Quando ela deixou o escritório?
Resposta: quando todos saíram.

Assim, há uma ligação sintática entre as duas orações; temos, então, um período composto por subordinação.

Mais exemplos de período composto por subordinação:

    Nunca imaginei que eles chegariam de repente.
                         
Note que o verbo imaginar exige complemento, que será exatamente a segunda oração:

O que nunca imaginei?
Resposta: que eles chegariam de repente.

A segunda oração exerce, dessa forma, o papel  de complemento verbal do verbo contido na primeira oração.

    Ela é a aluna que estuda muito.
                 
A segunda oração (que estuda muito) está desempenhando o papel de adjunto adnominal com relação à primeira. Observe que no lugar de “que estuda muito” poderíamos colocar “estudiosa”, que determinaria o nome “aluna”; segundo os conceitos estudados em análise sintática, quem determina o nome é o adjunto adnominal.

Atenção!
Para entender perfeitamente a relação sintática entre orações, faz-se necessária a compreensão dos termos estudados em análise sintática.


Relembre um pouco:

Lembre: DÚVIDA ZERO, ALUNO NOTA 10!

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Erros ortográficos...



Para saber!

O ano de 2012 é o Ano Internacional da Energia Sustentável para todos, ao mesmo tempo que é o Ano Internacional das Cooperativas




Saiba o que é uma cooperativa:


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Substantivação

A substantivação refere-se à condição de classes gramaticais que ganham o papel do substantivo, por meio de palavras determinantes.

Veja os exemplos:

O caminhar do menino era lento.

Sabemos que “caminhar” é verbo, mas, devido ao artigo que o antecede, podemos considerá-lo como sendo um substantivo.

Isso ocorre também com as seguintes classes gramaticais:

Advérbio   >   O não foi considerado como resposta.

“Não” normalmente exerce o papel de advérbio de negação, mas aqui exerce o papel de substantivo (tem o artigo “o” diante dele).


Adjetivo   >   O apressado come cru.

Nesse caso, “apressado” deixa de ser adjetivo e passa a exercer papel de substantivo.

Pronome   >   Meu eu sempre está em busca de algo.

Percebe-se que o pronome “eu” tornou-se substantivo.


Verbo   >   Neste mundo, o ter é mais valorizado do que o ser.


Numeral   >   Os dois alunos saíram cedo.


Preposições   >   Os contras e os prós foram devidamente analisados.


Conjunção   >   O porquê disso eu quero saber. 


Interjeição   >   O ai do paciente mexeu com todos nós.



RESUMINDO:

X (classe gramatical qualquer)     >     O  X ( x substantivo, devido à presença do artigo)



Observações dignas de nota, indicadas por Vânia Maria do Nascimento Duarte (em português.com.br):

- Não devemos confundir substantivos acompanhados de artigos com palavras substantivadas, uma vez que nessa última esse artigo tem a função de modificá-las, e não de acompanhá-las, determinando-as. Quando as acompanha, temos: O aluno é estudioso.

- Quando substantivados, muitos vocábulos, na condição de átonos (sem autonomia fonética), tornam-se tônicos, observe: Esse quê não recebe tal classificação.

- Palavras normalmente invariáveis, na condição de substantivadas, podem ser flexionadas perfeitamente, constate: Os setes ficaram de fora.

- O vocábulo substantivado pode ocupar funções sintáticas distintas, como por exemplo, a de sujeito e de complemento. Perceba: O não já foi dito. (sujeito) / Preciso dizer um sim. (objeto direto)

Provas de Português do Colégio Militar de Fortaleza - Nível 9º Ano

No link abaixo, você encontrará as últimas provas do Colégio Militar de Fortaleza
Clique:

2005-2006: http://www.slideshare.net/blogsaileoten/prova-do-1ano-colgio-militar-de-fortaleza-2005-2006

2006-2007: http://www.slideshare.net/blogsaileoten/prova-do-1ano-colgio-militar-de-fortaleza-2006-2007

2010-2011: http://www.slideshare.net/blogsaileoten/prova-do-1ano-colgio-militar-de-fortaleza-2010-2011

domingo, 12 de fevereiro de 2012

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Classes de palavras

SUBSTANTIVO– é dita a classe que dá nome aos seres, mas não nomeia somente seres, como também sentimentos, estados de espírito, sensações, conceitos filosóficos ou políticos, etc.
Exemplo: Democracia, Andréia, Deus, cadeira, amor, sabor, carinho, etc.
ARTIGO – classe que abriga palavras que servem para determinar ou indeterminar os substantivos, antecedendo-os.
Exemplo: o, a, os, as, um, uma, uns, umas.
ADJETIVO – classe das características, qualidades. Os adjetivos servem para dar características aos substantivos.
Exemplo: querido, limpo, horroroso, quente, sábio, triste, amarelo, etc.
PRONOME – Palavra que pode acompanhar ou substituir um nome (substantivo) e que determina a pessoa do discurso.
Exemplo: eu, nossa, aquilo, esta, nós, mim, te, eles, etc.
VERBO – palavras que expressam ações ou estados se encontram nesta classe gramatical.
Exemplo: fazer, ser, andar, partir, impor, etc.
ADVÉRBIO – palavras que se associam a verbos, adjetivos ou outros advérbios, modificando-os.
Exemplo: não, muito, constantemente, sempre, etc.
NUMERAL – como o nome diz, expressam quantidades, frações, múltiplos, ordem.
Exemplo: primeiro, vinte, metade, triplo, etc.
PREPOSIÇÃO – Servem para ligar uma palavra à outra, estabelecendo relações entre elas.
Exemplo: em, de, para, por, etc.
CONJUNÇÃO – São palavras que ligam orações, estabelecendo entre elas relações de coordenação ou subordinação.
Exemplo: porém, e, contudo, portanto, mas, que, etc.
INTERJEIÇÃO – Contesta-se que esta seja uma classe gramatical como as demais, pois algumas de suas palavras podem ter valor de uma frase. Mesmo assim, podemos definir as interjeições como palavras ou expressões que evocam emoções, estados de espírito.
Exemplo: Nossa! Ave Maria! Uau! Que pena! Oh!


Fonte:
DUARTE, Paulo Mosânio Teixeira. Classes e categorias em português. 2. ed. rev. E ampl. / Paulo Mosânio Teixeira Duarte e Maria Claudete Lima. – Fortaleza: Editora UFC, 2003.

Fonemas, Letras, Dígrafos e Dífonos


Leia atenciosamente o conteúdo a seguir e assista ao vídeo; em caso de dúvida, consulte o professor em sala. TIRAR DÚVIDAS É ESSENCIAL. Bom estudo!

Letra
É o sinal gráfico que utilizamos na escrita.
Para escrevermos a palavra bola, por exemplo, utilizamos 4 letras.
Mais exemplos:

menina – tem 6 letras
viola – tem 5 letras

  • Temos, atualmente, 26 letras no alfabeto; as letras k, w e y fazem parte do alfabeto desde janeiro de 2009.

Temos no meio do alfabeto as consoantes e as vogais.
As consoantes são aquelas que só podem ser pronunciadas com a ajuda das vogais, já as vogais podem ser pronunciadas sem a ajuda de consoantes. OBSERVE QUE NÃO PODEMOS FORMAR SÍLABA APENAS COM CONSOANTES, MAS É COMUM ENCONTRARMOS SÍLABAS FORMADAS APENAS POR VOGAIS  >  au - la.
Nem sempre as letras que chamamos de vogais serão consideradas assim, pois existem as semivogais, que são pronunciadas de uma forma mais fraca. A Gramática aponta as letras I e U como semivogais e as letras A, E e O como vogais. De acordo com o que vimos na aula, as letras E e O também poderão, em algum momento, ser consideradas semivogais. O “A” SEMPRE SERÁ VOGAL. 
Para identificarmos isso, basta:

1º passo - separar as sílabas da palavra
Au-la
2º passo – Na sílaba onde ficaram duas “vogais” juntas, podemos apontar qual é mais forte (vogal) e qual é mais fraca (semivogal).
Nesse caso, na sílaba “au” o a é vogal e o “u” é semivogal.
Se uma das letras A, E, I,O U  aparecer sozinha na sílaba, ou acompanhada de consoante, sempre será vogal. >  lu – ta

É IMPORTANTE LEMBRAR!
Na escrita, as vogais são 05 (cinco), mas na pronúncia são 12 (doze):
a, ã
e, ~e, ê
i, ~i
o, õ, ô
u, ~u

Observe que as letras grifadas não têm a mesma pronúncia nas palavras abaixo.

Rua > mundo           folha > onda


Fonema
É o som da fala, ou seja, é o som que expressamos quando vamos pronunciar a escrita.
Exemplos:
cadeira – tem 7 fonemas
Hoje – tem 3 fonemas
Note que nem sempre o número de letras pronunciadas é o mesmo de letras escritas. Na palavra hoje, por exemplo, não pronunciamos o “h” inicial, daí a palavra ter apenas 3 fonemas.
Veja mais!
Chuva – tem 5 letras e 4 fonemas, já que o “ch” tem um único som.
Hipopótamo – tem 10 letras e 9 fonemas, já que o “h” não tem som.
Galinha – tem 7 letras e 6 fonemas, já que o “nh” tem um único som.
Pássaro – tem 7 letras e 6 fonemas, já que o “ss” só tem um único som.
Nascimento – 10 letras e 8 fonemas, já que não se pronuncia o “s” e o “en” tem um único som.
Exceção – 7 letras e 6 fonemas, já que não tem som o “x”.
Táxi – 4 letras e 5 fonemas, já que o “x” tem som de “ks”.
Guitarra – 8 letras e 6 fonemas, já que o “gu” tem um único som e o “rr” também tem um único som.
Queijo – 6 letras e 5 fonemas, já que o “qu” tem um único som.
Na identificação dos fonemas, é importante considerar os dígrafos e os dífonos.


Dígrafos
Duas letras juntas formam um único som.
Exemplos:
Chave > CH tem som de X.
Carro > RR tem som de R.
Onda > ON tem som de ~O (como acabamos de ver no estudo das 12 vogais sonoras)




Dífonos
Uma letra provoca a pronúncia de dois sons.
Exemplo:
Fixo > o X tem som de ks: fikso

Agora acompanhe o vídeo atentamente e aprenda mais. Lembre-se de anotar as dúvidas a fim de esclarecê-las com o professor. Um grande abraço!











sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Classes Gramaticais (Exercícios)

1.(IBGE) Assinale o par de frases em que as palavras sublinhadas são substantivo e pronome, respectivamente:

a)A imigração tornou-se necessária. / É dever cristão praticar o bem.
b)A Inglaterra é responsável por sua economia. / Havia muito movimento na praça.
c)Fale sobre tudo o que for preciso. / O consumo de drogas é condenável.
d)Pessoas inconformadas lutaram pela abolição. / Pesca-se muito em Angra dos Reis.
e)Os prejudicados não tinham o direito de reclamar. / Não entendi o que você disse.

2. (U-BRASÍLIA) Assinale o item que só contenha preposições:

a) durante, entre, sobre
b) com, sob, depois
c) para, atrás, por
d) em, caso, após
e) após, sobre, acima

3.(TTN) Observe as palavras grifadas da seguinte frase: "Encaminhamos a V. Senhoria cópia autêntica do Edital nº 19/82." Elas são, respectivamente:

a) verbo, substantivo, substantivo 

b) verbo, substantivo, advérbio
c) verbo, substantivo, adjetivo
d) pronome, adjetivo, substantivo
e) pronome, adjetivo, adjetivo

4. (CESGRANRIO) Assinale a opção em que a locução grifada tem valor adjetivo:

a) "Comprei móveis e objetos diversos que entrei a utilizar com receio."
b)"Azevedo Gondim compôs sobre ela dois artigos."
c) "Pediu-me com voz baixa cinqüenta mil réis."
d) "Expliquei em resumo a prensa, o dínamo, as serras..."
e) "Resolvi abrir o olho para que vizinhos sem escrúpulos não se apoderassem do que era delas."

5. (EPCAR) Aponte a alternativa em que a palavra em negrito é conjunção explicativa:

a) Como estivesse cansado, não foi trabalhar.
b) Assim que fores ao Rio, não te esqueças de avisar-me.
c) Retirou-se antes, já que assim o quis.
d) Não se aborreça, que estamos aqui para ouvi-lo.
e) Não compareceu, porque não foi avisado.

6. (SANTA CASA) O "que" está com função de preposição na alternativa:

a) Veja que lindo está o cabelo da nossa amiga!
b) Diz-me com quem andas, que eu te direi quem és.
c) João não estudou mais que José, mas entrou na Faculdade.
d) O Fiscal teve que acompanhar o candidato ao banheiro.
e) Não chore que eu já volto.

7. (BB) "Saberão que nos tempos do passado o doce amor era julgado um crime."

a) 1 preposição
b) 3 adjetivos
c) 4 verbos

d) 7 palavras átonas
e) 4 substantivos

8. (UC-MG) Em "Orai porque não entreis em tentação", o valor da conjunção do período é de:

a) causa
b) condição
c) conformidade
d) explicação
e) finalidade

9. (UF-MG) As expressões sublinhadas correspondem a um adjetivo, exceto em:

a) João Fanhoso anda amanhecendo sem entusiasmo.
b) Demorava-se de propósito naquele complicado banho.
c) Os bichos da terra fugiam em desabalada carreira.
d) Noite fechada sobre aqueles ermos perdidos da caatinga sem fim.
e) E ainda me vem com essa conversa de homem da roça.

10. (ITA) Assinalar a alternativa que corretamente preenche a lacuna da sentença: "....... meus conselhos, ele pediu demissão."

a) Entrementes
b) Máxime
c) Mormente
d) Malgrado
e) Destarte
 



GABARITO:
1. E    2.A    3.C    4.E    5.D     6. D    7. E    8. E    9. B    10. D

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