quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Concordância nominal - 9º Ano

Termos acessórios da oração - 7º Ano

Agora leia atentamente o texto e contextualize com a aula.

Adjunto adnominal
É o termo que caracteriza o nome sem intermediação de um verbo. As classes de palavras que podem desempenhar a função de adjunto adnominal são adjetivos, locuções adjetivas, pronomes, numerais e artigos. Ele é uma expressão que acompanha um ou mais nomes conferindo-lhe um atributo. Trata-se, portanto, de um termo de valor adjetivo que modificará o nome a que se refere.
Os adjuntos adnominais não determinam ou especificam o nome. Eles apenas conferem uma nova informação ao nome e por isso são chamados de modificadores.
Exemplos
    * No desfile, duas garotas vestiam calças e camisetas brancas.
    * O espetáculo de dança foi suspenso até segunda ordem.
    * O espetáculo coreográfico foi suspenso até segunda ordem.
    * O passeio era demorado e filosófico.
Mas... não faça confusão com o predicativo:
É importante notar que o adjunto adnominal pode estar em qualquer parte da oração e dá uma característica constante ao substantivo. Já o predicativo só se encontra no predicado, e dá uma característica momentânea ao substantivo. Podemos diferenciar um do outro substituindo a estrutura sintática por -o, -os, -a, -as. Veja os exemplos:
    * Busquei o caderno velho. --> Busquei-o.
Note que a estrutura o caderno velho pode ser substituída por -o. Isso caracteriza o adjunto adnominal.
    * Considero sua decisão triste. --> Considero-a triste
Note que a estrutura sua decisão triste não pode ser substituída inteiramente, caracterizando o predicativo, que nesse caso é o predicativo do objeto, pois se refere ao substantivo decisão.
E também não confunda com o complemento nominal:
É comum as pessoas fazerem confusão ao tentar classificar essas estruturas sintáticas. Uma dica é sempre notar que o adjunto adnominal só trabalha para o substantivo (concreto ou abstrato), enquanto o complemento nominal pode trabalhar para o substantivo abstrato, adjetivo e advérbio. Quando uma estrutura que se está em dúvida quanto sua classificação estiver trabalhando para um adjetivo ou advérbio, certamente será complemento nominal.
Quando a estrutura estiver relacionada a um substantivo, basta olhar se este substantivo "existe" sem o auxílio de um complemento. Se existir, a estrutura é classificada como adjunto adnominal, se não, complemento nominal. Vejamos exemplos:
    * necessidade de atenção – note que necessidade não "existe" sem o complemento de "de atenção". Isso caracteriza o complemento nominal;
    * chuva fria – note que chuva "existe" sem complemento, fria pode ser retirado, sem alterar o significado do substantivo. Isso caracteriza o adjunto adnominal.
E complemento nominal sempre vem com uma preposição.

Adjunto adverbial:
O adjunto adverbial é um termo acessório da oração cuja função é complementar um verbo intransitivo, ou seja, um verbo que tem sentido pleno, completo, ou um verbo transitivo, aquele que possui um complemento. Exemplo: Choveu ontem.
O termo grifado, no caso, sob uma análise sintática, é um adjunto adverbial, visto que complementa um verbo intransitivo, de sentido pleno, que no caso é o verbo "chover". Já numa análise morfológica, o termo ontem passa a ser categorizado como um advérbio composto pela própria palavra, ou seja, os adjuntos adverbiais tem que ter obrigatoriamente um verbo.
Os adjuntos adverbiais podem ser classificados em:
Afirmação: Estou realmente preocupado.
Assunto: Falaram sobre política.
Causa: Os homens morrem de fome.
Companhia: Fui ao cinema com meu amigo.
Concessão: Voltaram apesar do escuro.
Condição: Não saiam sem meu consentimento.
Direção: Apontou para o alto.
Dúvida: Talvez ela volte para mim.
Efeito: Sua atitude redundou em prejuízos.
Exclusão: Todos partiram, menos ela.
Finalidade: Saí a passeio.
Instrumento: Cortou-se com a faca.
Intensidade: Comeu muito.
Lugar: Estive na praia.
Matéria: Vinho se faz com uva.
Meio: Passei a tentar levar o barco pelo leme.
Modo: Correu desesperadamente.
Negação: Não sai.
Oposição: Voltou contra o próprio partido.
Ordem: Classificou-se em segundo lugar.
Preço: Comprei tudo por dois tostões.
Tempo: Você chegou agora?

Aposto
É um termo acessório da oração que se liga a um substantivo, tal como o adjunto adnominal, mas que, no entanto sempre aparecerá com a função de explicá-lo, aparecendo de forma isolada, ora entre vírgulas, ora separado por uma única vírgula no início ou no final de uma oração ou ainda por dois pontos.
Existem cinco tipos de aposto: O aposto explicativo, o aposto enumerativo, o aposto especificativo, o aposto distributivo e o aposto oracional. Na norma culta é permitido utilizar qualquer um dos apostos também entre parênteses ou entre dois travessões.

Vocativo
Dentro da sintaxe, o vocativo é um termo de natureza exclamativa, que tem como função chamar alguém ou alguma coisa personificada.
Exemplos "Tenho certeza, amigos, que isso vai acabar bem."
"Ide lá, rapazes!"
"Paulo,venha cá."



Fonte: http://www.mundovestibular.com.br/articles/4477/1/TERMOS-ACESSORIOS-DA-ORACAO/Paacutegina1.html

Termos integrantes da oração - 7º Ano

Certos verbos ou nomes presentes numa oração não possuem sentido completo em si mesmos. Sua significação só se completa com a presença de outros termos, chamados integrantes. São eles:



complementos verbais (objeto direto e objeto indireto);
complemento nominal;
agente da passiva.

Complementos Verbais
Completam o sentido de verbos transitivos diretos e transitivos indiretos. São eles:

1) Objeto Direto
É o termo que completa o sentido do verbo transitivo direto, ligando-se a ele sem o auxílio necessário da preposição.
Por Exemplo:



Abrios braçosao vê-lo.

Objeto Direto

O objeto direto pode ser constituído:
a) Por um substantivo ou expressão substantivada.
Exemplos:



O agricultor cultiva a terra./ Unimos o útil ao agradável.
b)  Pelos pronomes oblíquos o, a, os, as, me, te, se, nos, vos.
Exemplos:



Espero-o na minha festa. / Ela me ama.
c)  Por qualquer pronome substantivo.
Exemplos:



Não veio ninguém à aula hoje. / O menino que conheci está la fora. / Onde você leu isso?
Atenção:
Em alguns casos, o objeto direto pode vir acompanhado de preposição facultativa. Isso pode ocorrer:



- para evitar ambiguidade: Venceu ao inimigo o nosso colega.

Obs.: caso o objeto direto não viesse preposicionado, o sentido da oração ficaria ambíguo, pois não poderíamos apontar com precisão o sujeito (o nosso colega).
Saiba que:
Frequentemente,  verbos intransitivos, podem aparecer como verbos transitivos diretos.
Por Exemplo:



A criança chorou lágrimas doídas pela perda da mãe.
                                    Objeto Direto 

2) Objeto Indireto
É o termo que completa o sentido de um verbo transitivo indireto. Vem sempre regido de preposição clara ou subentendida. Atuam como objeto indireto os pronomes: lhe, lhes, me te, se, nos, vos.
Exemplos:



Não desobedeço a meus pais.

Objeto Indireto

Preciso de ajuda. (Preposição clara "de")

Objeto Indireto

Enviei-lhe um recado.(Enviei a ele - a preposição a está subentendida)
Objeto Indireto


Obs.:  muitas vezes o objeto indireto inicia-se com crase (à, àquele, àquela, àquilo). Isso ocorre quando o verbo exige a preposição "a", que acaba se contraindo com a palavra seguinte.
Por Exemplo:
Entregaram à mãe o presente. (à = "a" preposição + "a" artigo definido)

Observações Gerais:
a) Pode ocorrer ainda o (objeto direto ou indireto) pleonástico, que consiste na retomada do objeto por um pronome pessoal, geralmente com a intenção de colocá-lo em destaque.



Por Exemplo: As mulheres, eu as vi na cozinha. (Objeto Direto)
A todas vocês, eu já lhes forneci o pagamento mensal. (Objeto Indireto)

b) Os pronomes oblíquos o, a, os, as (e as variantes lo, la, los, las, no, na, nos, nas) são sempre objeto direto. Os pronomes lhe, lhes são sempre objeto indireto.



  Exemplos:
Eu a encontrei no quarto. (OD)
Vou avisá-lo.(OD)
Eu lhe pagarei um sorvete.(OI)

c) Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem ser objeto direto ou indireto. Para determinar sua função sintática, podemos substituir esses pronomes por um substantivo: se o uso da preposição for obrigatório, então se trata de um objeto indireto; caso contrário, de objeto direto.
Por Exemplo:



Roberto me viu na escola.(OD)
Substituindo-se "me" por um substantivo qualquer (amigo, por exemplo), tem-se: "Roberto viu o amigo na escola." Veja que a preposição não foi usada. Portanto, "me" é objeto direto.
Observe o próximo exemplo:



João me telefonou.(OI)
Substituindo-se "me" por um substantivo qualquer (amigo, por exemplo), tem-se: "João telefonou ao amigo". A preposição foi usada. Portanto, "me" é objeto indireto.

3) Complemento Nominal
   É o termo que completa o sentido de uma palavra que não seja verbo. Assim, pode referir-se a substantivos, adjetivos ou advérbios, sempre por meio de preposição.
Exemplos:



Cecília tem        orgulho                da filha.
                        substantivo          complemento nominal
Ricardo estava   consciente        de tudo.
                               adjetivo       complemento nominal
A professora agiu       favoravelmente      aos alunos.
                                             advérbio        complemento nominal

Saiba que:
  O complemento nominal representa o recebedor, o paciente, o alvo da declaração expressa por um nome. É regido pelas mesmas preposições do objeto indireto. Difere deste apenas porque, em vez de complementar verbos, complementa nomes (substantivos, adjetivos) e alguns advérbios em -mente.

4) Agente da Passiva
   É o termo da frase que pratica a ação expressa pelo verbo quando este se apresenta na voz passiva. Vem regido comumente da preposição "por" e eventualmente da preposição "de".
Por Exemplo:
  A vencedora           foi escolhida               pelos jurados.
      Sujeito                      Verbo                     Agente da
      Paciente                 Voz Passiva                 Passiva
Ao passar a frase da voz passiva para a voz ativa, o agente da passiva recebe o nome de sujeito. Veja:
Os jurados             escolheram                a vencedora.
   Sujeito                      Verbo                        Objeto Direto
                                    Voz Ativa
Outros exemplos:
     Joana                é amada           de muitos.
Sujeito   Paciente                   Agente da   Passiva

   Essa situação        já era conhecida         de todos.
Sujeito  Paciente                               Agente da  Passiva
                                              
Observações:
a) O agente da passiva pode ser expresso por substantivos ou pronomes.
Por Exemplo:



O solo foi umedecido pela chuva. (substantivo)
Este livro foi escrito por mim. (pronome)

b) Embora o agente da passiva seja considerado um termo integrante, pode muitas vezes ser omitido.
Por Exemplo:



O público não foi bem recebido. (pelos anfitriões)

Fonte:http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint17.php



 

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Exercícios de concordância verbal - 9º Ano

1. (FUVEST) Complete as frases abaixo com as formas corretas dos verbos indicados entre parênteses.

a) Quando eu _________________ os livros, nunca mais os emprestarei. (reaver)
b) Os alienados sempre ______________ neutros. (manter-se)
c) As provas que _____________ mais erros seriam comentadas. (conter)
d) Quando ele _________________ uma canção de paz, poderá descansar. (compor)


2. (FGV) Nas questões abaixo, ocorrem espaços vazios. Para preenchê-los, escolha um dos seguintes verbos: fazer, transpor, deter, ir. Utilize a forma verbal mais adequada.

1) Se _______________ dias frios no inverno, talvez as coisas fossem diferentes.
2) Quando o cavalo ________________ todos os obstáculos, a corrida terminará.
3) Se o cavalo _______________ mais facilmente os obstáculos, alcançaria com mais folga a linha de chegada.
4) Se a equipe econômica não se __________________ nos aspectos regionais e considerar os aspectos globais, a possibilidade de solução será maior.
5) Caso ela ______________ ao jogo amanhã, deverá pagar antecipadamente o ingresso.


3. (ENG. MACK) As formas que completariam o período “Pagando parte de suas dívidas anteriores, o comerciante ________________ novamente seu armazém, sem que se __________ com seus credores, para os quais voltou a merecer confiança”, seriam:

a)  proveu – indispusesse
b)  proviu – indispuzesse
c)  proveio – indispuzesse
d)  proveio – indispusesse
e) n.d.a.


4.
(UFSCar) “O acordo não ______ as reivindicações, a não ser que ______ os nossos direitos e _____ da luta.”

a) substitui – abdicamos – desistimos
b) substitue – abdicamos – desistimos
c) substitui – abdiquemos – desistamos
d) substitui – abidiquemos – desistimos
e) substitue – abdiquemos – desistamos

QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO? (resumo) - 7º Ano







O livro inicia-se com o autor fazendo algumas explicações sobre os personagens, afirmando que os ratos seriam as partes simples do ser humano e os duendes as partes complexas. Em seguida há um grupo de ex-colegas em uma reunião discutindo as mudanças em suas vida e como lidaram com elas. Então começa a história, contada por um dos participantes dessa reunião.Em um labirinto estavam dois ratos e dois duendes, que viviam em uma busca constante de queijo, todos os dias eles vestiam seus tênis e saiam a procurar.Os humanos eram mais racionais e os ratos mais instintivos. Um dia eles encontraram uma enorme montanha de queijo que ficava em um local chamado posto “C”.Após esta descoberta os ratos continuavam suas rotinas normais, todos os dias calçavam seus tênis e saiam correndo até o Posto “C”, revisavam o local para ver se não havia nenhuma mudança, já os duendes abandonaram seus tênis, começaram a acordar tarde, e caminhar bem devagar até o Posto “C”.Um dia o queijo havia desaparecido, os ratos que já estavam notando que esse queijo estava diminuindo dia após dia saíram correndo a procura de um novo ponto, já os duendes que não notavam essas mudanças ficaram surpresos. Como o queijo era muito importante eles ficaram muito tempo pensando no que havia acontecido, e ao invés de buscar uma solução ficavam reclamando dizendo que isso não era justo.Durante muito tempo os duendes saiam todos os dias, assim como faziam antes e iam até o posto “C”, imaginando que o queijo voltaria para lá, o que não acontecia. Até que Haw não disse para analisarem a situação, e que o queijo não iria mais voltar, e o que deviam fazer era buscar um novo queijo, mas Hem não queria acreditar que algo havia mudado e que eles deviam mudar também. Não achava justo depois de tanto esforço para acharem aquele queijo, teriam que se arriscar novamente naquele labirinto.Enquanto isso os ratos que haviam percebido a mudança e saído a procurar, degustavam o novo queijo encontrado no ponto “N”.Hem, totalmente pessimista continuou no ponto “C”, mas Haw que já havia percebido a mudança enfrentou o medo e saiu a procurar um novo queijo e começou a sentir o gosto da aventura novamente e se imaginava saboreando um novo queijo e isso o incentivava a continuar.No final Haw depois de muito esforço, encontrou um novo queijo e ficou torcendo para Hem que ficara no Posto “C”, percebesse a mudança e trocara de lugar assim como o queijo.

Fonte: http://pt.shvoong.com/books/466160-resumo-quem-mexeu-meu-queijo/#ixzz1Xl2IX6lc

Vozes verbais - 6º Ano

Orações subordinadas adjetivas - 8º Ano


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