sábado, 26 de março de 2011

COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAIS - 9º ano

Vozes Verbais - 8º ano

Modos Verbais - 7º ano

Verbos (resumo) - 7º ano



OBSERVE UM ERRO!

Escreveria não é subjuntivo não,
é futuro do pretérito do indicativo:
eu escreveria, tu escreverias, ele escreveria, nós escreveríamos, vós escreveríeis, eles escreveriam.
O texto grifado "escreveria um livro" é a ideia hipotética passada pela forma verbal fosse, que se encontra na primeira oração. Fosse é que é uma forma verbal de subjuntivo (Pretérito imperfeito do subjuntivo).

Verbo Intransitivo, Transitivo Direto e Transitivo Indireto - 8º ano

quarta-feira, 23 de março de 2011

Modelos de reportagem - 8º ano





A reportagem  é um gênero de texto jornalístico que transmite uma informação por meio da televisão, rádio, revista...

O objetivo da reportagem é levar os fatos ao leitor ou telespectador de maneira abrangente. Isso implica em um fator essencial a um jornalista: falar bem e escrever bem.

Se televisionada, a reportagem deve ser transmitida por um repórter que possui dicção pausada e clara e linguagem direta, precisa e sem incoerências. Além de saber utilizar a entonação que dá vida às palavras, uma vez que representa na fala os sinais de pontuação!

Se impressa, a reportagem deve demonstrar capacidade intelectual, criatividade, sensibilidade quanto aos fatos e uma escrita coerente, que dinamiza a leitura e a torna fluente! Por estas questões, a subjetividade está mais presente neste tipo de reportagem do que no outro, apontado acima!

Atualmente, com o desenvolvimento dos softwares, os repórteres têm mais recursos visuais e gráficos disponíveis, o que chama a atenção para a notícia

Em meio aos fatos presenciados e que deverão ser transmitidos, cada repórter tem seu estilo próprio de conduzir ou de narrar os acontecimentos. Por isso, a reportagem pode ser a mesma, mas a maneira como é comunicada é diferente de um profissional para outro! Para o leitor ou telespectador é ótimo, pois ele poderá optar, por exemplo, por um jornal falado no qual se identifique com o tipo de linguagem!

Qual a diferença entre notícia e reportagem?  

A primeira informa fatos de maneira mais objetiva e aponta as razões e efeitos. A segunda vai mais a fundo, faz investigações, tece comentários, levanta questões, discute, argumenta.

A reportagem escrita é dividida em três partes: manchete, lead e corpo.

Manchete: compreende o título da reportagem que tem como objetivo resumir o que será dito. Além disso, deve despertar o interesse do leitor.

Lead: Pequeno resumo que aparece depois do título, a fim de chamar mais ainda a atenção do leitor.

Corpo: desenvolvimento do assunto abordado com linguagem direcionada ao público-alvo!




Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

Fonte: http://www.brasilescola.com/redacao/a-reportagem.htm

Ortografia - Uso de por que, por quê, porque e porquê

Exercícios - 8º ano

1. Dê a função sintática dos termos assinalados pelas aspas: "O lucro", que é um dos incentivos do sistema, foi "excelente".
a) objeto direto - adjunto adverbial.
b) sujeito - predicativo do sujeito.
c) sujeito - predicativo do objeto.
d) predicativo do sujeito - predicativo do objeto.


2. "Pagam bem lá?" Nesta oração o sujeito é:
a) oculto
b) simples
c) indeterminado
d) oração sem sujeito


3. "Em nossa terra não se vive senão de política." Nesta oração o sujeito é:
a) indeterminado
b) oração sem sujeito
c) oculto
d) simples


4. "Afinal, lá se está sempre contente." Nesta oração o tipo de sujeito é:
a) oculto
b) composto
c) determinado
d) indeterminado


5. "Precisa-se de operários para a obra." Nesta oração o tipo de sujeito é:
a) composto
b) indeterminado
c) simples
d) oração sem sujeito


6. "Os livros escolares devem ser tratados com carinho." Nesta oração o tipo de sujeito é:
a) composto
b) indeterminado
c) simples
d) oração sem sujeito


7. Meu amigo José estuda à noite. Nesta oração o tipo de sujeito é:
a) indeterminado
b) composto
c) simples
d) nenhuma das anteriores


8. "Entusiasmo, garbo e disciplina caracterizaram o desfile." Nesta oração o tipo de sujeito é:
a) indeterminado
b) composto
c) oração sem sujeito
d) simples


9. O sujeito de uma oração é determinado quando:
a) O seu núcleo é um substantivo, palavra substantivada, pronome ou oração substantiva.
b) O seu núcleo é sempre um substantivo
c) O seu núcleo é sempre uma oração substantiva ou um substantivo
d) O seu núcleo é sempre um pronome pessoal ou um substantivo.


10. Quanto à espécie, o sujeito de uma oração pode ser:
a) Determinado ou indeterminado
b) Simples ou composto
c) As duas alternativas anteriores estão corretas.
d) Nenhuma alternativa está correta.


Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/exercicios.php?indice=2

TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO - 8º ano


Certos verbos ou nomes presentes numa oração não possuem sentido completo em si mesmos. Sua significação só se completa com a presença de outros termos, chamados integrantes. São eles:

complementos verbais (objeto direto e objeto indireto);
complemento nominal;
agente da passiva.

Complementos Verbais
Completam o sentido de verbos transitivos diretos e transitivos indiretos. São eles:

1) Objeto Direto
É o termo que completa o sentido do verbo transitivo direto, ligando-se a ele sem o auxílio necessário da preposição.
Por Exemplo:

Abrios braçosao vê-lo.

Objeto Direto

O objeto direto pode ser constituído:
a) Por um substantivo ou expressão substantivada.
Exemplos:

O agricultor cultiva a terra./ Unimos o útil ao agradável.
b)  Pelos pronomes oblíquos o, a, os, as, me, te, se, nos, vos.
Exemplos:

Espero-o na minha festa. / Ela me ama.
c)  Por qualquer pronome substantivo.
Exemplos:

Não veio ninguém à aula hoje. / O menino que conheci está la fora. / Onde você leu isso?
Atenção:
Em alguns casos, o objeto direto pode vir acompanhado de preposição facultativa. Isso pode ocorrer:

- para evitar ambiguidade: Venceu ao inimigo o nosso colega.

Obs.: caso o objeto direto não viesse preposicionado, o sentido da oração ficaria ambíguo, pois não poderíamos apontar com precisão o sujeito (o nosso colega).
Saiba que:
Frequentemente,  verbos intransitivos, podem aparecer como verbos transitivos diretos.
Por Exemplo:

A criança chorou lágrimas doídas pela perda da mãe.
                                    Objeto Direto 

2) Objeto Indireto
É o termo que completa o sentido de um verbo transitivo indireto. Vem sempre regido de preposição clara ou subentendida. Atuam como objeto indireto os pronomes: lhe, lhes, me te, se, nos, vos.
Exemplos:

Não desobedeço a meus pais.
Objeto Indireto

Preciso de ajuda. (Preposição clara "de")
Objeto Indireto

Enviei-lhe um recado.(Enviei a ele - a preposição a está subentendida)
Objeto Indireto

Obs.:  muitas vezes o objeto indireto inicia-se com crase (à, àquele, àquela, àquilo). Isso ocorre quando o verbo exige a preposição "a", que acaba se contraindo com a palavra seguinte.
Por Exemplo:
Entregaram à mãe o presente. (à = "a" preposição + "a" artigo definido)

Observações Gerais:
a) Pode ocorrer ainda o (objeto direto ou indireto) pleonástico, que consiste na retomada do objeto por um pronome pessoal, geralmente com a intenção de colocá-lo em destaque.

Por Exemplo: As mulheres, eu as vi na cozinha. (Objeto Direto)
A todas vocês, eu já lhes forneci o pagamento mensal. (Objeto Indireto)

b) Os pronomes oblíquos o, a, os, as (e as variantes lo, la, los, las, no, na, nos, nas) são sempre objeto direto. Os pronomes lhe, lhes são sempre objeto indireto.

  Exemplos:
Eu a encontrei no quarto. (OD)
Vou avisá-lo.(OD)
Eu lhe pagarei um sorvete.(OI)

c) Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem ser objeto direto ou indireto. Para determinar sua função sintática, podemos substituir esses pronomes por um substantivo: se o uso da preposição for obrigatório, então se trata de um objeto indireto; caso contrário, de objeto direto.
Por Exemplo:

Roberto me viu na escola.(OD)
Substituindo-se "me" por um substantivo qualquer (amigo, por exemplo), tem-se: "Roberto viu o amigo na escola." Veja que a preposição não foi usada. Portanto, "me" é objeto direto.
Observe o próximo exemplo:

João me telefonou.(OI)
Substituindo-se "me" por um substantivo qualquer (amigo, por exemplo), tem-se: "João telefonou ao amigo". A preposição foi usada. Portanto, "me" é objeto indireto.

3) Complemento Nominal
   É o termo que completa o sentido de uma palavra que não seja verbo. Assim, pode referir-se a substantivos, adjetivos ou advérbios, sempre por meio de preposição.
Exemplos:

Cecília tem        orgulho                da filha.
                        substantivo          complemento nominal
Ricardo estava   consciente        de tudo.
                               adjetivo       complemento nominal
A professora agiu       favoravelmente      aos alunos.
                                             advérbio        complemento nominal

Saiba que:
  O complemento nominal representa o recebedor, o paciente, o alvo da declaração expressa por um nome. É regido pelas mesmas preposições do objeto indireto. Difere deste apenas porque, em vez de complementar verbos, complementa nomes (substantivos, adjetivos) e alguns advérbios em -mente.

4) Agente da Passiva
   É o termo da frase que pratica a ação expressa pelo verbo quando este se apresenta na voz passiva. Vem regido comumente da preposição "por" e eventualmente da preposição "de".
Por Exemplo:
  A vencedora           foi escolhida               pelos jurados.
      Sujeito                      Verbo                     Agente da
      Paciente                 Voz Passiva                 Passiva
Ao passar a frase da voz passiva para a voz ativa, o agente da passiva recebe o nome de sujeito. Veja:
Os jurados             escolheram                a vencedora.
   Sujeito                      Verbo                        Objeto Direto
                                    Voz Ativa
Outros exemplos:
     Joana                é amada           de muitos.
Sujeito   Paciente                   Agente da   Passiva

   Essa situação        já era conhecida         de todos.
Sujeito  Paciente                               Agente da  Passiva
                                              
Observações:
a) O agente da passiva pode ser expresso por substantivos ou pronomes.
Por Exemplo:

O solo foi umedecido pela chuva. (substantivo)
Este livro foi escrito por mim. (pronome)

b) Embora o agente da passiva seja considerado um termo integrante, pode muitas vezes ser omitido.
Por Exemplo:

O público não foi bem recebido. (pelos anfitriões)

Fonte:http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint17.php

   

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quarta-feira, 16 de março de 2011

AVALIAÇÃO PARCIAL DE GRAMÁTICA - 9º ano


Leia atentamente o texto abaixo, no qual estão baseadas as questões de 01 a 05.
Lembre-se: interpretar um texto é entrar no mesmo para entendê-lo.



O Velho Diálogo de Adão e Eva


Brás Cubas
 . . . . . ?
Virgília
 . . . . . .
Brás Cubas
 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
 . . . . . . . . . . . . . . .  
Virgília
. . . . . . . . . . . . . .  !
Brás Cubas
. . . . . . . . . . . . . . .
Virgília
 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . ? . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Brás Cubas
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Virgília
. . . . . . . . . .
Brás Cubas
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ! . . . . . . .
. . . . . . . !. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . !
Virgília
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ?
Brás Cubas
 . . . . . . . . . . . . . . !
Virgília
. . . . . . . . . . . . . . .!

                                                                                                 Machado de Assis.
                                                                                 Memórias Póstumas de Brás Cubas.
                                                                               São Paulo: Moderna, 1983.







1)Esse “texto” faz parte de um livro de Machado de Assis, que registra, de um modo diferente, o diálogo de amor entre Virgília e Brás Cubas. Por que Machado teria escolhido esse título, referindo-se ao texto bíblico que relata a sedução entre Adão e Eva? Há marcas no “texto” que evidencie que um deles quis convencer o outro sobre alguma questão? Comente. (04 esc)

Resposta-comentário:
O autor usa o título para dar pista de que no texto alguém busca convencer outra pessoa, percebe-se pelas interrogações, que são respondidas sem interrogação.

2 ) À primeira pergunta de Brás Cubas, é possível afirmar que Virgília respondeu com frase declarativa(afirmativa ou negativa)? Justifique sua resposta. (03 esc)

Resposta-comentário:
Sim, não há presença de interrogação ou exclamação, restando somente um meio: declarar afirmando ou negando.

3) O “texto” mostra um diálogo sem conflito de opinião entre os personagens? Comente. (03 esc)

Resposta-comentário:
A palavra diálogo já indica uma conversa a partir de pontos de vista diferentes e a pontuação revela uma variedade de comunicação: percebemos a quanto cada um falou e até mesmo o tom(exclamações). Então, podemos dizer que houve um certo conflito.

4) O autor não escreveu as palavras do diálogo, sugerindo, talvez, que todos os diálogos de amor sejam iguais e todos os compreenderiam, mesmo que não estivessem escritos. Qual a função das reticências nesse contexto? (03 esc)

Resposta-comentário:
Deixar que imaginemos o que eles disseram.

5) A pontuação nas últimas falas do diálogo sugere que pode ter acontecido uma discussão violenta entre os dois ou os dois chegaram a um consenso. Comente, considerando o valor dos sinais de pontuação identificados no texto. (03 esc)

Resposta-comentário:
O sinal de exclamação é usado para exprimir entoação exclamativa. Denota, entre outras coisas, entusiasmo, alegria, dor, surpresa, espanto e ordem.


Considere o texto abaixo para as questões de 06 a 10.

Lembrança do mundo antigo

  1. Clara passeava no jardim com as crianças.
  2. O céu era verde sobre o gramado,
  3. a água era dourada sob as pontes,
  4. outros elementos eram azuis, róseos, alaranjados,
  5. o guarda-civil sorria, passavam bicicletas,
  6. a menina pisou a relva para pegar um pássaro,
  7. o mundo inteiro, a Alemanha, a China, tudo era tranquilo
  8. em redor de Clara.
                                                                                                                          Carlos Drummond de Andrade.
                                                                                                                                                    Antologia poética. Rio de Janeiro,
                                                                                                                                                                               José Olímpio, 1993.
                                                       


6) Na linha 01, temos: (02 esc)
                                                                                                         *Só um item deverá ser marcado.
a) (   ) um período simples com oração coordenada;
b) (   )um período simples com oração absoluta;
c) (   )uma frase;
d) (   )uma oração;
e) (   )as opções b,c e d estão corretas.

Resposta-comentário:
O item “e” é o correto, pois é um período simples com oração absoluta, por conter apenas um verbo; é frase por ter sentido completo, ao mesmo tempo que é oração por conter verbo.

7) As orações da linha 05 são sindéticas ou assindéticas? Explique. (04 esc)

Resposta-comentário:
As orações estão relacionadas de forma assindética, ou seja, sem o uso da conjunção.

8) Junte as orações das linhas 02 e 03 e forme um período composto por coordenação com oração sindética. Atente para o uso da conjunção mais adequada, pois cada conjunção traz uma ideia à relação entre orações. (05 esc)

Resposta-comentário:
O céu estava verde sobre o gramado e a água era dourada sobre as pontes (ADITIVA).

9) Agora faça o mesmo com as orações da linha 05. (05 esc)

Resposta-comentário:
Entre as duas orações da linha 05 podemos formar um período composto por coordenação (aditiva): “O guarda-civil sorria e passavam bicicletas.


10) Os verbos “sorria” e “passavam” são transitivos ou intransitivos? Se forem transitivos, indique onde estão seus complementos. Não se esqueça de colocar a definição de verbos transitivos e intransitivos. (06 esc)

Resposta-comentário:
São verbos intransitivos, daí não buscarem complemento, deixando as duas orações numa relação de coordenação. Saliente-se que “passava’’ poderá ser transitivo, como no seguinte caso: Ela passou a roupa, mas no texto colocado acima ele é INTRANSITIVO.
Os verbos transitivos são aqueles que precisam de complemento, enquanto os intransitivos não.


AVALIAÇÃO PARCIAL DE GRAMÁTICA - 8º ano


Leia atentamente o texto abaixo, no qual estão baseadas as questões de 01 a 05.
Lembre-se: interpretar um texto é entrar no mesmo para entendê-lo.


A arte do ser no mundo do ter

                                                                        Maria de Fátima Valentim

Poesias não se fazem somente com papel e caneta. Muito mais que isso! Necessário é que a veia inspiradora deixe transbordar o líquido que semeia o campo da imaginação.
Papel e caneta são produzidos pelas máquinas, aos milhares, todos os dias, produção em série, independente da inspiração humana.
Quem neste nosso mundo atual é mais valorizado: o poeta ou o industrial, dono das máquinas? O industrial, certamente dirá a maioria, pois a poesia não serve para comprar mansões, carros de luxo e joias. Porém, essa riqueza material é passageira e qualquer ladrão pode levar. A poesia, ao contrário, não se vai ao sabor de qualquer tempestade. Sobrevive a várias gerações, às mudanças de costumes, de valores, de regimes políticos. Poucos são os que ousam defendê-la, por certo.
Escrever com a alma, guiando a caneta, é bem diferente de usar as mãos para contar dinheiro.
Mas, ser poeta neste mundo do “Ter” bens materiais exige um amadurecimento profundo para não sucumbir aos encantos da riqueza proporcionada pelo “Ser”.



1)De acordo com o primeiro parágrafo, como surge a imaginação do poeta, quando escreve? (03 esc)

Resposta-comentário:
A veia inspiradora (o íntimo do ser) deve canalizar alimentar a imaginação. Escrever poesia não é, assim, simplesmente riscar o papel com uma palavra qualquer.

2) A autora, no terceiro parágrafo, coloca “o industrial” como sendo contrário ao poeta. Indique outro trecho onde ela também estabeleça contrários em confronto. (03 esc)

Resposta-comentário:
O texto está cheio de contrários, frente a frente. Um outro trecho está no penúltimo parágrafo, onde aparecem “escrever com a alma” e “contar dinheiro”.

3) Baseando-se no terceiro parágrafo, por que a maioria das pessoas diria que o industrial é mais valorizado no mundo atual? (03 esc)

Resposta-comentário:
As palavras que seguem esse trecho são a resposta: “pois a poesia não serve para comprar mansões, carros de luxo e joias.”


4) No penúltimo parágrafo, a autora não diz “escrever com a caneta”e sim “escrever com a alma”. Podemos afirmar que ela dispensa a caneta? (03 esc)

A caneta não está sendo dispensada, simplesmente aqui a autora defende que a caneta é um simples instrumento de rabisco, o principal vem da alma.

5) Ainda no penúltimo parágrafo, podemos interpretar que a autora não diferencia o ato de contar dinheiro do ato de guiar a caneta? Justifique com base no texto. (04 esc)

Resposta-comentário:
Ela dá à caneta a função de apenas riscar o papel, qualquer um poderia movê-la, como, também, qualquer um poderia contar dinheiro. Não seria necessário inspiração.   

6) Em “Poucos  são os que ousam defendê-la”, quem é o sujeito? Não se esqueça de classificá-lo. (05 esc)

Resposta-comentário:
“Os que ousam defendê-la” é o sujeito; “poucos” está qualificando o sujeito. Por exemplo: Fortes são aqueles que lutam. Se perguntarmos: quem são os que lutam?, não teria nenhum sentido, pois encontraríamos Fortes, que, nesse caso é um adjetivo(predicativo) que está qualificando outro termo da oração: aqueles que lutam. O SUJEITO NÃO QUALIFICA NENHUM TERMO, ESSE É O PAPEL DO PREDICATIVO.


7) No trecho “Escrever com a alma, guiando a caneta, é bem diferente de usar as mãos para contar dinheiro”, quem é o sujeito do verbo destacado? Comente. (04 esc)

Resposta-comentário:
“Escrever com a alma” é o sujeito.

8) Em “... qualquer ladrão pode levar”, o termo destacado é: (02 esc)

a)núcleo do sujeito;
b)adjunto adverbial;
c)adjunto adnominal;
d)adjetivo;
e)nenhuma alternativa anterior está correta.

Resposta-comentário:
Opção c, pois “qualquer” está se referindo a ”ladrão”, que é um nome.


9)Na publicidade da Prefeitura de Fortaleza, encontramos o seguinte slogan:
                          
                                   “Você construindo a Fortaleza Bela”

Identifique nesse slogan o sujeito e o predicado, classificando-os, conforme estudamos em sala. (04 esc)

Resposta-comentário:
Sujeito: Você → sujeito determinado expresso simples.
Predicado: construindo a Fortaleza Bela → predicado verbal
Fortaleza Bela é substantivo; “bela” faz parte de Fortaleza, como em alguns nomes: Porto Velho e Porto Alegre. Assim, no sentido que a Prefeitura quis dar, “Fortaleza” e “bela” são indissociáveis.

10) Sabendo que o adjunto adverbial é o termo que exprime circunstâncias de modo, lugar, tempo, intensidade..., modificando o verbo e, mais raramente, o adjetivo ou o advérbio, identifique-o nas orações abaixo: (08 esc)

a)Caiu no chão o livro de gravuras.
______________________________________________________________________
b) Os alunos não querem desistir.
______________________________________________________________________
c) Ontem fomos ao teatro.
______________________________________________________________________
d) Estou em alto mar.
_________________________________________________________________

Resposta-comentário:
a)no chão; b) não; c) ontem e d) em alto mar


AVALIAÇÃO PARCIAL DE GRAMÁTICA - 7º ano


Leia atentamente o texto abaixo, no qual estão baseadas as questões de 01 a 05.
Lembre-se: interpretar um texto é entrar no mesmo para entendê-lo.



A Velha Contrabandista
                                                                                                  

Stanislaw Ponte Preta



Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega - tudo malandro velho - começou a desconfiar da velhinha.

Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:

- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?

A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais outros, que ela adquirira no odontólogo, e respondeu:

- É areia!

Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.

Mas o fiscal desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.

Diz que foi aí que o fiscal se chateou:

- Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.

- Mas no saco só tem areia! - insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:

- Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?

- O senhor promete que não "espáia"? - quis saber a velhinha.

- Juro - respondeu o fiscal.

- É lambreta.


1) O texto exemplifica uma questão séria em nossa cultura, principalmente quando se fala de política: a corrupção. Quem é corrupto no texto? Por quê? (03 esc)

Resposta-comentário:
Os dois personagens, a vovó que faz contrabando, e o fiscal, que no final do texto diz que não contará a ninguém...

2) Por que o fiscal não teria parado a vovozinha antes, já que todos os dias ela passava naquele local? (03 esc)

Resposta-comentário:
Para ele, uma velhinha levantava pouca suspeita.

3) O fiscal mostra-se honesto com a seguinte afirmação?: “... sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Justifique sua resposta com passagem do texto.(04 esc)

Resposta-comentário:
Não. Num trecho abaixo, ele propõe não “entregar” a velhinha, caso ela revelasse o material contrabandeado: “Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém...”

4) O que atrapalhou o fiscal, de modo que ele não percebesse o verdadeiro material contrabandeado? (03 esc)

Resposta-comentário:
Ele concentrou sua atenção na busca de um objeto, o que é bastante comum em fiscais de alfândega, jamais ele imaginou, com 40 anos de experiência, que uma pessoa pudesse ter coragem de passar com um veículo contrabandeado; e a vovó tira proveito disso, usa um saco com areia.

5) Por que o autor preferiu usar a figura de uma velhinha para ser contrabandista?
(03 esc)

Resposta-comentário:
A figura de uma velhinha ajuda o leitor a não acreditar na possibilidade de aquela velhinha ser contrabandista, o que prende o leitor ao texto querendo descobrir o final. Muito inteligente.


6) Conforme estudamos, o verbo flexiona-se em três modos. De acordo com a necessidade da comunicação, posso escolher entre os modos indicativo, subjuntivo e imperativo. Considerando o exposto, comente o slogan da C& A: abuse e use. Em qual modo está conjugado o verbo? Por que a loja preferiu assim?(04 esc)

Resposta-comentário:
É comum identificarmos o imperativo nos textos de propaganda e publicidade, ele mostra o interesse do anunciante: levar-nos a obedecer seus chamados.

7) Considere o trecho abaixo e destaque nele os verbos, indicando o modo e o tempo em que estão conjugados: (06 esc)

 “A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais outros, que ela adquirira no odontólogo...”

Resposta-comentário:
Verbos: sorriu(pretérito perfeito do indicativo); restavam(pret. Imperfeito do ind.) e adquirira (pretérito mais-que-perfeito).

8) De acordo com a estrutura, o verbo possui um elemento básico: o radical. Escreva ao lado de cada verbo abaixo seu respectivo radical: (08 esc)

a) amar:____________________
b) bater:____________________
c) partir:____________________
d) vender:____________________

Resposta-comentário:
Amar: am-; bater: bat-; part- e vender: vend-

9) Considere o trecho abaixo:

Talvez a velhinha passasse um dia ...”

Explique a relação dos termos “talvez” e “passasse”, de acordo com o nosso estudo sobre os modos verbais. (05 esc)

Resposta-comentário:
O modo subjuntivo indica ação incerta ou desejo, o que tem tudo a ver com o advérbio “talvez”.

10) O verbo estabelece uma relação com o sujeito da oração e, por isso, pode vir em três vozes: ativa, passiva e reflexiva. Com base nessa informação, indique a voz verbal de cada verbo das orações abaixo: (08 esc)

a)Eu me levantei tarde.
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b) Nós deixamos o endereço lá.
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c) Os alunos foram chamados pelo professor
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d) Olhava-se no espelho.
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Resposta-comentário:
a)reflexiva; b)ativa; c) passiva e d)reflexiva.


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